“O que mais me impressiona é a ousadia de estar no semiárido nordestino e ter uma produção pujante como essa”, declarou a governadora Fátima Bezerra ao visitar a Fazenda Norfruit, na tarde desta sexta-feira (15), a convite da diretoria da Coopy Frutas (Cooperativa dos Fruticultores da Bacia Potiguar), em Mossoró. Os números da produção de melão e melancia das cinco empresas que compõem a cooperativa, apresentados pelo gerente comercial Adriano Thielke, impressionam: a safra anual extrapola 30 mil toneladas, escoada em sua maioria para países da Europa, incluindo Reino Unido, e também para estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste do País.
A área produtiva das fazendas Norfruit, Dinamarca, Fruta Vida, Agrícola Bom Jesus e Agrícola Jardim, cujos proprietários são antigos funcionários da extinta Fazenda Maísa, totaliza 1.700 hectares e representa 10% da produção de melões e melancias de Mossoró. Tanto a produção quanto o beneficiamento seguem normas internacionais de certificação, e as frutas passam por rigorosa análise de resíduos tóxicos. A cooperativa integra o Coex (Comitê Executivo da Fruticultura do RN), e gera 1.700 empregos formais, além de compor uma grande cadeia produtiva que gera vagas no mercado de trabalho, de forma indireta.
A fruticultura impulsiona toda uma cadeia de atividades no interior, gerando emprego e renda. No RN, 36% da pauta de exportação é de fruticultura e agricultura. “Acredito que para cada emprego direto, geramos dois ou três indiretos”, calcula Thielke, que em nome da cooperativa e dos produtores de maneira geral apresentou à chefe do Executivo a pauta de reivindicação da categoria. Ele falou sobre a necessidade de conclusão da Estrada do Melão, uma rodovia estadual que teve sua construção iniciada há mais dez anos, porém ainda não foi denominada, e também o fortalecimento dos órgãos estaduais que apoiam a fruticultura, que são IDIARN, EMPARN, IGARN, IDEMA e EMATER.
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