Há exatos 35 anos acontecia a maior tragédia já vista em Santa Cruz: A enchente de 1981. O Chuá é, sem dúvidas, uma das passagens mais importantes da história santacruzense.
Naquele trágico dia, a vida dos santacruzenses ficou marcada. Mais de 1.000 casas destruídas, famílias inteiras perderam tudo que tinham, uma pessoa morta e outra desaparecida até hoje e a certeza de uma heroína: Maria de Fátima, a telefonista de Campo Redondo que salvou milhares de vidas.
Após muita chuva durante a semana e no dia 1º de Abril, o Açude Mãe D’água em Campo Redondo rompia na tarde daquele dia, rompendo assim o de Santa Cruz já no início da noite, fazendo com que a força das águas invadisse casas em, praticamente, todos os bairros de Santa Cruz da época.
Após a enchente, lições de solidariedade aconteceram, com papeis decisivos da Paróquia de Santa Rita de Cássia, que doou os terrenos para construção de mais de 800 casas, formando assim o Conjunto Cônego Monte e de instituições de todo o país, que mandaram suprimentos para os desabrigados, além dos governos Federal e Estadual que ajudaram a reconstruir Santa Cruz.
35 anos depois ficam as lições, a memória e a certeza que a união de um povo pode salvá-lo, como aconteceu no Chuá de Santa Cruz, há 35 anos.
Via Édipo Natan.
Fotos do arquivo pessoal de Edgar Santos.
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