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sábado, 30 de abril de 2016

Refinaria de Guamaré/RN ultrapassa a de Manaus e produz a melhor gasolina do Brasil.

A Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) recebeu no dia 27/04 da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a autorização para passar a processar 45 mil barris por dia de petróleo. Fica assim à frente da Refinaria de Manaus (REMAN) quanto a capacidade de processamento. Uma conquista importante para o RN e que deve ser comemorada como base para uma árdua jornada pela revitalização do setor de petróleo no Estado.
A nova capacidade representa a possibilidade de refinar 77,5% da produção de petróleo atual de toda a Bacia Potiguar (que inclui campos no Rio Grande do Norte e no Ceará).
Hoje, a nossa refinaria já é responsável por garantir a auto-suficiência do Estado em diesel, gás de cozinha, gasolina e querosene de aviação (QAV), e exporta estes produtos refinados para os estados vizinhos. Tudo isso com qualidade de alto padrão. A gasolina da RPCC, por exemplo, é hoje a melhor do Brasil; produzida acima das especificações exigidas pela ANP graças ao ‘blending’ apropriado entre a nafta craqueada advinda da BA e de SP combinada com a nafta de destilação direta daqui.
Vale lembrar também que a RPCC passou recentemente por uma ampliação que duplicou a sua capacidade de produção de QAV. Para isto, contou com a contribuição importante do Governo do Estado que lhe concedeu o diferimento fiscal para o combustível, e possibilitará ao Estado atrair novos empreendimentos conexos, incluindo mas não se limitando ao “hub” da TAM(centro de conexões de vôos a ser localizado no Aeroporto Internacional Aluisio Alves, em São Gonçalo do Amarante), que poderá resultar em investimentos da ordem de 4 a 6 bilhões de reais e na geração de cerca de 8 a 12 mil empregos diretos e indiretos para a região metropolitana de Natal.
Tudo isso, somado a um histórico de gestores e operadores técnicos competentes, faz com que  a RPCC seja uma unidade lucrativa apesar de seu porte médio.  Foi uma conquista histórica para o Estado, e um sinalizador de novos empreendimentos e investimentos no futuro, com área e pessoal para recebê-los de braços abertos.
Por Jean Paul Prates.

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