Economista Ricardo Paes de Barros, que ajudou a formular as propostas de política social do PMDB, diz que, com Michel Temer, várias pessoas deixarão de receber o Bolsa Família porque não são pobres de fato: “ é evidente que o Brasil não tem tantos pobres assim quanto tem hoje no Bolsa Família. É claro que o Bolsa Família está inchado”; ele afirma que a política pública foi expandida de maneira “generosa” e está carregada de “ineficiências”; “Ao corrigir as ineficiências, podemos alcançar os mesmos resultados ou até mais, gastando menos”, diz; ele sugere ainda revisões no Pronatec, que “não pode dar cursos às cegas para os desempregados”
o economista Ricardo Paes de Barros, sinaliza mudanças em programas sociais em um eventual governo Temer.
Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, ele chega a dizer que, com o peemedebista, várias pessoas deixarão de receber o Bolsa Família porque não são pobres de fato: “ é evidente que o Brasil não tem tantos pobres assim quanto tem hoje no Bolsa Família. É claro que o Bolsa Família está inchado”.
Afirma que a política pública foi expandida de maneira “generosa” e está carregada de “ineficiências”: “Ao corrigir as ineficiências, podemos alcançar os mesmos resultados ou até mais, gastando menos”.
Sugere ainda revisões no Pronatec, que “não pode dar cursos às cegas para os desempregados”. “ É mais inteligente se você chegar para cada trabalhador e der para ele um cartão qualificação. Com o cartão, ele procura emprego. Primeiro você acha um empregador que queira se relacionar com o desempregado – e ele e o empregador, juntos, vão buscar uma qualificação que aquele empregador precisa. O que acontece hoje: o cara está no meio do Pronatec, fazendo o curso, e desiste porque conseguiu emprego em outra coisa. É muito grande o risco de perder dinheiro com a coisa maluca de formar desempregados, em grande escala, sem saber que emprego vão ter”, diz (leia aqui).
Do: Brasil 247
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