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domingo, 31 de janeiro de 2016

A polícia prende, mas a Justiça solta.

 Diante do aumento das taxas de criminalidade, a sociedade brasileira apela para o poder repressivo do Estado e para a prisão como solução dos males causados pela escalada do crime e da violência. A sociedade quer paz e, ingenuamente,acredita que a polícia é a única instituição responsável por ela.
 Por sua vez, policiais se defendem alegando que fazem o trabalho que lhes é prescrito prendendo os criminosos, mas que, lamentavelmente, “a polícia prende, mas a justiça solta”. Promotores e juízes das varas criminais reclamam da saturação do sistema carcerário, da legislação e do trabalho da polícia.
Assim, o jargão em tela sugere vários questionamentos. Trata-se de uma realidade ou de um mito para eximir o trabalho da polícia e colocar a “culpa” no sistema judiciário? 
Qual é o papel das Polícias Civil e Militar nesse contexto?
Qual é a participação dos promotores e juízes?
Como e por que tantos presos são postos em liberdade?
Quem são esses presos?  
Como é possível combater a impunidade? 
O presente artigo pretende refletir sobre essas perguntas. 

Da Revista Brasileira de Segurança Pública. 

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