Após sofrer o estupro coletivo no Rio de Janeiro e chocou o país, a jovem de 16 anos desabafou sobre a agressão através das redes sociais nesta sexta-feira (27).
"Todas podemos um dia passa e por isso... Não, não dói o útero e sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes!! Obrigada ao apoio", escreveu ela. Esta foi a segunda mensagem publicada pela jovem em referência à violência que sofreu, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Na noite desta quinta (26), a vítima havia feito um agradecimento em sua página na rede social: "Venho comunicar que roubaram meu telefone e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal".
A Polícia Civil já pediu a prisão de quatro homens depois da abertura de inquérito para identificar 33 suspeitos.
A investigação começou após um vídeo da jovem, nua e desacordada, ser postado no Twitter na última terça (24). Entre os suspeitos identificados estão dois rapazes que divulgaram imagens da menina na internet; os outros dois teriam praticado abusos.
O rapaz com quem ela tinha um relacionamento também teve a prisão pedida.
A jovem prestou depoimento à polícia na madrugada desta quinta (25) e contou que saiu de casa no sábado (21), à 1h, para ir à comunidade da Barão, em Jacarepaguá. Lá, encontraria um garoto de 19 anos com quem estava "ficando" e a quem identificou como "Petão".
O casal se conheceu no colégio há três anos. A vítima disse que, ao chegar na Barão, foi para a casa do rapaz, onde ficaram sozinhos. A partir daí, afirmou só se lembrar de ter acordado no dia seguinte, domingo, em outra casa.
De acordo com seu relato, estava dopada, nua e sendo observada por 33 homens armados de fuzis e pistolas. A polícia suspeita que eles integrem a quadrilha de traficantes de drogas que atua na região.
Do: noticiasominuto
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