Fotos

Fotos

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Mulher potiguar que viajou 3 continentes de moto lança livro sobre a aventura.

Gean conheceu 72 países de 3 continentes durante a viagem que durou 11 meses (Foto: Divulgação/Facebook)
Com pouco tempo de habilitação e sem saber nenhuma língua estrangeira, a potiguar Gean Neide Andrade, de 50 anos, viajou por 72 países de três continentes pilotando uma moto. Agora, de volta a Natal após 11 meses de estrada, Gean lança um livro contando a aventura.

"O voo da coruja: das dunas ao deserto" é o primeiro volume de quatro livros que documentam a viagem. A vontade de escrever surgiu das respostas de seguidores da página no Facebook que criou para postar vídeos e fotos da jornada. "Não é um livro de moto. É um livro de uma mulher que resolve fazer uma coisa que está além dos limites", define Gean.
A natalense atravessou 2.800 quilômetros do Deserto do Saara de moto (Foto: Divulgação/Facebook)
Sem nunca ter feito uma viagem de moto antes, a natalense decidiu ir até o Deserto do Atacama, no Chile, em 2016. No ano seguinte, quando se aposentou da Marinha do Brasil, traçou uma rota maior, até o Alasca, nos Estados Unidos, e o plano era fazer o trajeto de volta. "Mas voltar pelo mesmo caminho é ver a mesma coisa. Por que não ver o resto do mundo?". Ela mandou sua moto para a Europa e continuou a viagem de lá.

Desafios

Quando Gean estava na Croácia, seu irmão mais novo ficou muito doente e ela precisou voltar ao Brasil. E foi com ajuda financeira de quem a seguia nas redes sociais e de pessoas que conheceu viajando, a motociclista conseguiu pagar as despesas do tratamento do parente.
A rota de Gean, inicialmente, terminaria no Alasca, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Facebook)
Depois da pausa, o itinerário que terminaria na Europa se estendeu para a África, com o objetivo de atravessar 2.800 quilômetros do Deserto do Saara. "Pensei que eu ia morrer desidratada, não tinha gasolina, o calor é extremo", conta Gean.
Em duas ocasiões, a natalense foi assediada por homens nos lugares onde ficou para dormir. A primeira vez foi ainda no Brasil, e depois na Bélgica. "Acho que foi o estereótipo de mulher, brasileira, viajando sozinha de moto. Fiquei muito ofendida", relata.
G1 RN.

Nenhum comentário:

Postar um comentário