Desde o início de 2018 foram notificados 17.092 casos suspeitos de dengue, com 7.172 casos confirmados no Rio Grande do Norte entre janeiro e junho de 2018. O número de confirmações é 223.35% maior que o mesmo período do ano passado quando houve 2.218 casos de dengue confirmados no estado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (02) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) sobre a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte e se referem à semana epidemiológica nº 26, com informações coletadas até 30 de junho passado.
O levantamento mostra que em termos percentuais, os casos confirmados de zika, que tem 379 casos suspeitos neste ano, é ainda maior que os da dengue. De 7 confirmações em 2017, subiu para 32 neste ano, o que representa um percentual 357.14% maior. Já os casos confirmados de chikungunya caíram 65.49%, passando de 484 para 167, com 1.637 suspeitos.
Já os óbitos diminuíram consideravelmente. Os óbitos notificados por dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um indicador sensível da qualidade da assistência. Fazendo um recorte até a o dia 30 de junho, nos anos de 2016, 2017 e 2018, foram notificados 264, 59 e 52 óbitos, respectivamente. Dos 52 óbitos notificados por arboviroses neste ano, apenas 1 por dengue foi confirmado. Os demais se encontram em processo de investigação.
No Rio Grande do Norte 94,5% dos municípios – o que representa 158 cidades – apresentam índice de infestação predial pelo Aedes aegypti classificado como de alerta ou risco, segundo a Sesap. De acordo com as normas do Ministério da Saúde, a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão das arboviroses com casos notificados e confirmados. Nesse contexto, foram atendidas desde o início do ano solicitações para realização de operações com carro fumacê em 26 cidades, sendo que algumas já receberam o serviço mais de uma vez.
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