Rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Foto: Andréa Tavares/G1) |
Policiais militares e agentes penitenciários vão esperar o dia amanhecer para entrar nos pavilhões da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, onde acontece uma rebelião desde a tarde deste sábado (14). "Pelo visual, podemos afirmar que pelo menos três presos foram mortos. Deu pra ver as cabeças arrancadas”, afirmou Zemilton Silva, coordenador de administração penitenciária do Rio Grande do Norte.
Alcaçuz é o maior presídio potiguar. A área externa já está sob o controle das autoridades, segundo a Polícia Militar. As saídas foram bloqueadas e o Corpo de Bombeiros está fazendo barricadas no local.
“A intervenção é impossível agora. No momento estão todos soltos lá dentro, e armados. Nossa missão é evitar que ele saiam”, declarou o major Camilo, da PM.
Do lado de fora do presídio, que está às escuras, se ouvem muitos tiros e é possível ver muita fumaça. Segundo a Polícia Militar, a rebelião começou às 15h40, depois do horário de visitas das famílias.
Os familiares dos presos que estão no local dizem que detentos de Alcaçuz que não estão envolvidos na rixa entre as facções estão pedindo socorro. Um grupo de mulheres das famílias dos presos se reuniu e tentou furar o bloqueio, sem sucesso.
Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. A unidade possui cerca de 1.150 presos e capacidade para 620 detentos, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).
A invasão
O major Eduardo Franco, da comunicação da PM, disse que o motim começou por volta das 16h30 (horário de Natal) e houve invasão de presos do pavilhão 1 no pavilhão 5, onde estão internos de uma facção criminosa rival. Ainda não há confirmação de fuga.
O major Eduardo Franco, da comunicação da PM, disse que o motim começou por volta das 16h30 (horário de Natal) e houve invasão de presos do pavilhão 1 no pavilhão 5, onde estão internos de uma facção criminosa rival. Ainda não há confirmação de fuga.
Zemilton Silva disse ainda não saber se os presos dos outros pavilhões também se rebelaram. O chamado pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo à Alcaçuz, em Nísia Floresta. Há separação entre presos de facções criminosas entre esses dois presídios. A penitenciária de Alcaçuz tem cerca de 1150 presos e capacidade para 620 detentos, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).
Do G1 RN.
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