O governo do Rio Grande do Norte pediu reforço da Força Nacional de Segurança para intervir e entrar na Penitenciária de Alcaçuz, onde 26 morreram e, "promover a retomada do controle no sistema prisional", segundo carta do gabinete-geral do governador Robinson Faria (PSD).
Obtido pelo G1, o documento solicita ao ministro Alexandre de Moraes (Justiça) autorizar o uso da "Companhia de Pronta Resposta", uma equipe da Força Nacional que, com equipamentos de proteção, serviria para "intervenção" em Alcaçuz "em apoio do Batalhão da Polícia de Choque do estado". A Força Nacional já atua no Rio Grande do Norte mas do lado de fora de Alcaçuz.
PM e GOE entraram na unidade prisional nesta segunda para tentar retomar o controle (Foto: Josemar Gonçalves/Reuters) |
Em outro ofício, o governo do Rio Grande do Norte pede por 30 dias um helicóptero para "missões relacionadas ao sistema de segurança pública, aeromédicas e outras legalmente previstas e devidamente solicitadas" pelo secretário da Segurança Pública.
O Ministério da Justiça ainda não confirmou que o pedido foi recebido. Nesta terça (17), o governador Robinson Faria se encontrará com Alexandre de Moraes.
Rebelião
Segundo o secretário de Justiça e Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, a rebelião em Alcaçuz começou na tarde do sábado logo após o horário de visita. O secretário disse que os presos do pavilhão 5, que abriga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), usando armas brancas, quebraram parte de um muro e invadiram o pavilhão 4, onde há presos que integram o Sindicato do Crime, facção criminosa rival do PCC. Ainda de acordo com Virgolino, todos os 26 mortos são do Sindicato.
Segundo o secretário de Justiça e Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, a rebelião em Alcaçuz começou na tarde do sábado logo após o horário de visita. O secretário disse que os presos do pavilhão 5, que abriga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), usando armas brancas, quebraram parte de um muro e invadiram o pavilhão 4, onde há presos que integram o Sindicato do Crime, facção criminosa rival do PCC. Ainda de acordo com Virgolino, todos os 26 mortos são do Sindicato.
Os cinco presos apontados pela Secretaria de Segurança Pública como chefes da facção que promoveu a matança de presos em Alcaçuz foram levados para a Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Natal, na tarde desta segunda, para prestar depoimento a uma comissão de delegados e, de lá, serão transferidos para outra unidade prisional.
O governador Robinson Faria publicou no Twitter, nesta segunda-feira, que pedirá ao Governo Federal mais agentes da Força Nacional para atuar no estado.
Do G1 RN.
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