O empresário Eike Batista é considerado formalmente foragido da Justiça. O nome dele foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, o que possibilita sua prisão por qualquer força policial do país em que esteja.
Eike teve sua prisão decretada pela Justiça no âmbito da operação Eficiência, que investiga a participação do empresário em um esquema de lavagem de dinheiro desviado de obras públicas e enviado para o exterior. O beneficiário dos recursos enviados para contas em paraísos fiscais era o ex-governador Sérgio Cabral.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, decretou a prisão do empresário por considerar que Eike mentiu ao prestar depoimento ao Ministério Público Federal. Segundo as investigações, ele pagou 16,5 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais) em propina a Cabral em troca de facilitações para fechar contratos públicos no Rio.
Eike Batista embarcou para Nova York (EUA) na última terça-feira (24), segundo confirmou seu advogado, Fernando Martins, que também afirmou que seu cliente está “à disposição para esclarecer tudo”
De O Sul.
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