Em discurso durante o ato do Dia do Trabalho promovido neste domingo (1) pela CUT, na capital paulista, a presidente Dilma Rousseff anunciou reajuste no programa Bolsa Família, que terá aumento médio de 9% para as famílias.
“A proposta não nasceu hoje, estava prevista desde agosto de 2015, quando enviamos o Orçamento para Congresso”, disse. “Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal que eles gostam tanto de dizer que estamos comprometendo”, disse a presidente.
“Hoje, 47 milhões recebem o Bolsa Família. Vão acabar para 36 milhões. Não estão afetando homem ou mulher adulto. Quem mais se beneficia são as crianças e os adolescentes. Eles fazem isso numa tentativa de nos paralisar. Enquanto fazem isso, o governo está fazendo a sua parte”, afirmou.
Dilma também anunciou proposta de correção de 5% na tabela do IR a partir do ano que vem.
“A proposta não nasceu hoje, estava prevista desde agosto de 2015, quando enviamos o Orçamento para Congresso”, disse. “Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal que eles gostam tanto de dizer que estamos comprometendo”, disse a presidente.
“Hoje, 47 milhões recebem o Bolsa Família. Vão acabar para 36 milhões. Não estão afetando homem ou mulher adulto. Quem mais se beneficia são as crianças e os adolescentes. Eles fazem isso numa tentativa de nos paralisar. Enquanto fazem isso, o governo está fazendo a sua parte”, afirmou.
Dilma também anunciou proposta de correção de 5% na tabela do IR a partir do ano que vem.
TEMER E CUNHA
Durante o discurso, a presidente falou também sobre o processo de impeachment e as articulações do vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Ao citar a proposta de Temer de privatizar “tudo o que for possível”, Dilma questionou: “Qual é a primeira vítima dessa lista? O pré-sal”. Manifestantes presentes no ato, realizado no Vale do Anhangabaú, gritaram “o pré-sal é nosso” em resposta.
Sobre Cunha, réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro, a presidente disse que “ele quer se ver livre do seu processo de cassação”.
Disse ainda que ele ameaçou aceitar o processo de impeachment para que os três deputados petistas que pertencem à Comissão de Ética da Câmara ajudassem a barrar o processo contra ele.
Em relação ao impeachment, a presidente afirmou que foi preciso “inventar um crime de responsabilidade” para o processo ser aceito no Congresso.
“Tiveram que inventar um crime, eles começaram dizendo que eram seis decretos. Eu, em 2015, fiz 6 decretos chamados de suplementação. O FHC, em 2001, fez 101 decretos de suplementação. Para ele, não era nenhum golpe nas contas públicas. Pra mim, é golpe. Vejam vocês, dois pesos e duas medidas, porque não têm do que me acusar”, afirmou a presidente.
“Não é um golpe com tanques nas ruas, com armas. É um golpe especial. Eles rasgam a Constituição do país”, completou.
Ao citar a proposta de Temer de privatizar “tudo o que for possível”, Dilma questionou: “Qual é a primeira vítima dessa lista? O pré-sal”. Manifestantes presentes no ato, realizado no Vale do Anhangabaú, gritaram “o pré-sal é nosso” em resposta.
Sobre Cunha, réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro, a presidente disse que “ele quer se ver livre do seu processo de cassação”.
Disse ainda que ele ameaçou aceitar o processo de impeachment para que os três deputados petistas que pertencem à Comissão de Ética da Câmara ajudassem a barrar o processo contra ele.
Em relação ao impeachment, a presidente afirmou que foi preciso “inventar um crime de responsabilidade” para o processo ser aceito no Congresso.
“Tiveram que inventar um crime, eles começaram dizendo que eram seis decretos. Eu, em 2015, fiz 6 decretos chamados de suplementação. O FHC, em 2001, fez 101 decretos de suplementação. Para ele, não era nenhum golpe nas contas públicas. Pra mim, é golpe. Vejam vocês, dois pesos e duas medidas, porque não têm do que me acusar”, afirmou a presidente.
“Não é um golpe com tanques nas ruas, com armas. É um golpe especial. Eles rasgam a Constituição do país”, completou.
CUT
Durante a manifestação, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que uma pesquisa encomendada pela CUT diz que o “povo brasileiro entendeu que o impeachment não resolve os seus problemas”.
“Os golpistas estão vendendo que no dia seguinte ao impeachment o Brasil sai da crise. O impeachment aprofunda a crise”, disse. “Se fizerem o golpe, vamos estar na rua pra trazer a presidente de volta.”
“Os golpistas estão vendendo que no dia seguinte ao impeachment o Brasil sai da crise. O impeachment aprofunda a crise”, disse. “Se fizerem o golpe, vamos estar na rua pra trazer a presidente de volta.”
RIO
O ato programado pela CUT no Rio de Janeiro, previsto para começar às 12h deste domingo com um piquenique nos Arcos da Lapa, no centro da cidade, tinha menos de 20 pessoas por volta das 14h. Os organizadores informaram que desistiram do piquenique e que esperavam aumento do público ao longo da tarde.
Por volta das 16h, um telão vai exibir ao vivo a primeira partida da final do Estadual do Rio, entre Botafogo e Vasco. Os discursos contra o impeachment e em comemoração ao Dia do Trabalhador estão previstos para as 18h, seguido de uma roda de samba às 19h.
Por volta das 16h, um telão vai exibir ao vivo a primeira partida da final do Estadual do Rio, entre Botafogo e Vasco. Os discursos contra o impeachment e em comemoração ao Dia do Trabalhador estão previstos para as 18h, seguido de uma roda de samba às 19h.
CURITIBA
O ato organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Curitiba na tarde deste domingo focará críticas em uma possível perda de direitos trabalhistas em um governo Michel Temer (PMDB).
A manifestação “Mais Direitos – Nenhum Retrocesso” acontece na praça Rui Barbosa, na região central da capital paranaense.
No ato, os organizadores pretendem questionar projetos em tramitação no Congresso -por exemplo, o que amplia a terceirização.
Além do tema trabalhista, também serão lembrados projetos em andamento no Legislativo, como o fim ou flexibilização do estatuto do desarmamento e a redução da maioridade penal.
A manifestação terá discursos em carro de som e também estão previstos no ato em Curitiba atividades culturais e programação para crianças.
A manifestação “Mais Direitos – Nenhum Retrocesso” acontece na praça Rui Barbosa, na região central da capital paranaense.
No ato, os organizadores pretendem questionar projetos em tramitação no Congresso -por exemplo, o que amplia a terceirização.
Além do tema trabalhista, também serão lembrados projetos em andamento no Legislativo, como o fim ou flexibilização do estatuto do desarmamento e a redução da maioridade penal.
A manifestação terá discursos em carro de som e também estão previstos no ato em Curitiba atividades culturais e programação para crianças.
Folha.
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