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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Maior tragédia da história da aviação completa 40 anos.

No dia 27 de março de 1977, dois aviões colidiram na pista de aterrissagem do aeroporto de Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias, matando 572 pessoas, entre passageiros e tripulantes. A maior tragédia da história da aviação completa 40 anos.
Robina era guia turística quando conheceu Paul, o irmão da colega de trabalho Yvone. Os dois holandeses viveram uma paixão de muito sol e praia em Tenerife, ilha no arquipélago espanhol das Canárias, perto da costa africana. Os três meses de namoro foram interrompidos por uma viagem de trabalho para a Holanda. Robina e a irmã de Paul foram participar de um treinamento em Amsterdã. Uma semana depois, as duas já voavam de volta para Las Palmas. De lá, Robina pegaria um barco até Tenerife, onde morava com Paul. As duas colegas de trabalho e outras 246 pessoas estavam no voo KLM 4805.
O jumbo partiu de Amsterdã às 10 da manhã com direção a Las Palmas. O mesmo destino de outro Boeing 747 da extinta Pan-Am. O voo PAA 1736 tinha saído de Los Angeles e feito escala em Nova York. A empresa americana levava 397 pessoas. Enquanto os dois aviões voavam, um grupo que lutava pela independência das Ilhas Canárias explodiu uma bomba no aeroporto de Las Palmas. Os dois Boeing 747 acabaram desviados para Tenerife.
O aeroporto tranquilo das colinas estava desacostumado a receber aviões pesados. Só havia dois controladores em Los Rodeos e uma pista de decolagem para lidar com um voo atrás do outro. O KLM aterrissou às 13h38, e o Pan-Am, às 14h15. Todos os que estavam no avião da Pan-Am continuaram embarcados. Os passageiros do avião da KLM puderam sair e fazer hora no terminal.
Naquele dia, quem driblou a morte foi Robina. Não fazia sentido continuar a viagem: ela estava com saudade do namorado e queria chegar logo em casa que, afinal, era ali mesmo, em Tenerife. Robina tentou pegar as malas de volta, só que a funcionária avisou que as normas obrigam o passageiro a continuar no voo. A KLM não quis violar as regras, Robina, sim. Às 15h, ela deixou para trás as malas e, ainda hoje, a maior tragédia da aviação.
O Sul.

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