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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Protestos contra reformas não poderão bloquear rodovias federais e estaduais no RN, afirma PRF.

Os manifestantes que participarão do protesto agendado para esta sexta-feira 28 em Natal não poderão, em nenhum momento, bloquear rodovias federais e estaduais ao longo de toda movimentação, que tem seu ápice agendado para o período da tarde na capital potiguar.
A situação foi assegurada pela Polícia Rodoviária Federal à reportagem do Portal Agora RN / Agora Jornal em cumprimento a uma ‘Tutela Antecipada’ concedida em novembro passado pelo juiz titular da 1ª Vara da Justiça Federal do RN, Magnus Delgado, depois de uma ação impetrada pelas Fecomércio-RN em conjunto com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Natal (Seturn).
Segundo Roberto Cabral, diretor de comunicação da PRF no Rio Grande do Norte, a tutela concedida há cinco meses ainda está valendo e vai ser cumprida à risca pelo efetivo da corporação durante as manifestações desta sexta.
“A decisão está mantida e nós vamos cumpri-la. Pelo que sabemos até agora, o pessoal não deve ir para os lados das BRs no protesto de amanhã, a previsão é que vá para a Praça Cívica, no centro da cidade. Todavia, se decidirem irem para a BR-101, como geralmente vão e ficam ali nas imediações da árvore de Mirassol, nós teremos de manter a ordem no trânsito”, contou Cabral.
“Estaremos com equipes mobilizadas em pontos estratégicos da cidade como os viadutos do 4º Centenário e de Ponta Negra, onde sempre há deslocamentos destes manifestantes. Esperamos que não seja necessário fazer intervenções para impedir as pessoas de bloquearem as vias, mas caso seja, nossas equipes estarão de prontidão para fazer o controle do trânsito”, completou.
No ano passado, quando da concessão da tutela antecipada, o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, havia comemorado a decisão do juiz Magnus Delgado. A declaração do mandatário ainda é válida para o contexto atual, uma vez que as manifestações, assim como em novembro de 2015, têm como foco impedir ações do governo chefiado pelo peemedebista Michel Temer.
“Prevaleceu o bom senso. A nosso ver, esta paralisação é completamente descabida no atual contexto que vivemos, onde o que se impõe é a necessidade de trabalharmos, de produzirmos. Independente dos motivos ou causas de eventuais manifestações, é fundamental que sejam garantidos os direitos individuais, entre eles o de ir e vir. Esperamos que esta decisão tenha, na prática, o efeito de evitar que a cidade se transforme em um caos – como aconteceu em situações anteriores”, declarou.
Com informações de Rodrigo Ferreira agorarn.

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