Diante de uma crise financeira, os Correios decidiram suspender a concessão de férias aos funcionários da empresa até abril de 2018. Em um comunicado enviado aos funcionários, a estatal explica que medidas de contingenciamento de despesa estão sendo tomadas por conta de um prejuízo acumulado em cerca de R$ 4 bilhões.
A diretoria ainda suspendeu a convocação de empregados com horas extras e vai revistar contratos de mão de obra temporária.
Os diretores-executivos terminam o texto “Contingeciamento de despesas” explicando que a situação financeira dos Correios “exige ações imediatas para reerguer a empresa”.
Em nota, os Correios dizem que estão adotando medidas duras, porém necessárias:
“Em função da necessidade de redução de despesas dos Correios, estamos adotando medidas duras, que impactam no dia a dia de todos os trabalhadores, porém absolutamente necessárias para a recuperação da empresa, como a suspensão das horas extras e das férias pelo período de 12 meses. A partir do momento em que a empresa voltar ao equilíbrio, essas questões poderão ser revistas”.
Prejuízo e programa de demissão
Em janeiro deste ano, os Correios anunciaram que fecharam o ano de 2016 com um prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, valor semelhante ao prejuízo de 2015. Diante da maior crise financeira da estatal, o ministério do Planejamento autorizou a abertura de um programa de demissões voluntárias.
Neste mês, a empresa já havia anunciado que iria fechar 250 agências no país para reduzir custos e tentar melhorar a situação financeira. Por meio de nota, a estatal informou que as unidades estão espalhadas por municípios com população acima de 50 mil habitantes nas cinco regiões do país.
O Sul.
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