Nesta quarta-feira(22) é comemorado o Dia Mundial da Água, que é um dos recursos mais importantes para a vida. De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), entre 49% e 51% da água distribuída é perdida de alguma forma no processo de abastecimento e consumo, tanto na capital potiguar, como em todo o estado. Um valor alto, segundo a empresa pública potiguar, que mostra o quão a água é desperdiçada, apesar de tecnicamente essa porcentagem fazer parte do que o órgão estadual chama de “índice de perda”.
A diretora de Empreendimentos da Caern, Geni Formiga, explica que o índice de perda leva em conta mais do que o desperdício de água em si, mas também outros fatores como ligações clandestinas – os chamados “gatos” – e, consequentemente, a perda de arrecadação da companhia.
Sobretudo em Natal, parte das perdas vem das tubulações antigas, algumas delas instaladas antes mesmo de a Caern ser fundada – algo que aconteceu em 1969. Na capital ainda há canos da época em que quem gerenciava o abastecimento hídrico era o Departamento Autônomo de Águas e Esgotos. As tubulações mais velhas estão nos bairros da Zona Leste, como Petrópolis, Tirol, Ribeira, Cidade Alta e Alecrim.
Uma fatia da rede de abastecimento natalense, conta a diretora, é de cimento amianto, um material quebradiço que favorece rompimentos e perdas de água. Por isso, a Caern visa trocar as tubulações por canos de PVC, mais resistentes. Entretanto, não é algo barato. Segundo Geni Formiga, seria necessário um investimento de R$ 300 milhões para que isso aconteça, recursos que a companhia não possui no momento.
Segundo a Caern, não há um programa específico para essa substituição, mas ela é feita aos poucos.
Com informações do Novo Jornal
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