Em sua primeira entrevista como presidente da República, antes de embarcar para o encontro dos países integrantes do G20 na China na quarta-feira 31, Michel Temer falou com exclusividade à ISTOÉ no Palácio do Planalto. Plácido, Temer discorreu durante quase duas horas sobre os projetos e planos para os próximos dois anos e quatro meses de governo.
Na entrevista, ele prometeu priorizar o ajuste fiscal, votar a reforma da Previdência, trabalhar para acabar com a divisão entre os brasileiros e entregar ao sucessor, em 2018, um País com as contas em ordem. “Prometo aquilo que os pés no chão admitem. Nada mirabolante”, afirmou. Ciente dos enormes desafios que terá de vencer a fim de recolocar o País nos trilhos, Temer não se furtou em abordar, na conversa com ISTOÉ, mesmo os mais delicados temas como a relação com o PSDB, a sucessão presidencial, o fim da reeleição, o qual disse apoiar, e as denúncias da Lava Jato envolvendo o seu nome. Ao fim, confessou uma angústia espiritual: “Que o povo dissesse, daqui a dois anos: ‘esse Michel Temer deu um jeito no País’ ”.
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