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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Brasileiros ganham ouro no revezamento 4x100m.

Os cegos mais rápidos do mundo são do Brasil! Perfeito, o quarteto brasileiro deixou os adversários comendo poeira e venceu com sobras o revezamento 4x100m rasos T11-T13 dos Jogos Paralímpicos do Rio, na manhã desta terça-feira, no Estádio Olímpico. De quebra, Diogo Ualisson, Gustavo Araújo, Daniel Silva e Felipe Gomes estabeleceram ainda o novo recorde paralímpico, com 42s37. A China e o Uzbequistão completaram o pódio.

Sem necessidade de guia, Diogo, da classe T12, para atletas com baixa visão, abriu a prova contra rivais T11 (cegos) e já passou para Gustavo Araújo em boa vantagem. Competidor T13 (menor grau de lesão), o velocista, que foi somente oitavo na disputa individual dos 100m, manteve o ritmo até a passagem de bastão para Daniel Silva, que é T11. A esta altura, a torcida já não conseguiu mais conter a empolgação e tinha muita dificuldade para manter o silêncio exigido para a prova.

Medalhista de prata nos 100m T11 e mais experiente da equipe, com outros dois pódios em Londres 2012, Felipe Gomes foi o responsável por encerrar o revezamento com a vitória praticamente garantida. Empurrado pelos torcedores, o desafio nesta altura era quebrar o recorde mundial, que acabou continuando com os russos, que fizeram 42s11 no Mundial de Doha 2015. A nova marca paralímpica, porém, é do Brasil. E o mais importante: o ouro.
Halterofilismo
Saiu do pavilhão 2 do Riocentro mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos. Com a marca de 210kg, Evânio Silva ficou com a prata no halterofilismo, categoria até 88kg. O ouro foi para o atleta dos Emirados Árabe Unidos Mohammed Khalaf, que levantou 220 kg, e o bronze para Sondnompiljee Enkhbayar, da Mongólia, com 210kg. O baiano de 32 anos foi medalha de ouro no Parapan de Toronto, no Canadá, ano passado.
Tênis de mesa
Vencer a dinamarquesa Sophie Walloe, quinta melhor jogadora do mundo, embora difícil, não era impossível. Bruna Costa Alexandre foi além: superou a rival nesta terça-feira, no Riocentro, e fez história. O triunfo por 3 a 0 (11/2, 13/11 e 11/8) lhe rendeu a medalha de bronze na classe 10 do tênis de mesa. A primeira de uma mulher brasileira na modalidade em Jogos Paralímpicos. Até então, as únicas medalhas do país haviam sido conquistadas por homens. Luiz Algacir e Welder Knaf, em Pequim 2008, por equipes, e Israel Stroh, na Rio 2016, na classe 7, levaram a prata.
Do o sul

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