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terça-feira, 1 de maio de 2018

Michel Temer é hostilizado e deixa às pressas o local onde um prédio desabou em São Paulo.

O presidente Michel Temer (MDB) foi ao largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na manhã desta terça-feira (1º), onde um prédio ocupado por 150 famílias de sem-teto desabou após um incêndio. Hostilizado, o chefe do Executivo teve de deixar o local às pressas.
O carro em que Temer estava foi chutado e atingido por objetos arremessados por moradores do prédio. Os sem-teto o chamaram de “golpista”. “Não poderia deixar de vir, sem embargo dessas manifestações, a final estava em São Paulo e ficaria muito mal não comparecer”, declarou o emedebista, que ficou cerca de cinco minutos no local. O presidente passa o feriado do Dia do Trabalhador na sua residência na capital paulista.
“Serão tomadas providências para dar assistência não só aqueles que perderam seus entes queridos, mas também a quem perdeu sua residência”, afirmou o presidente da República ao sair rapidamente no momento em que ouvia protestos de moradores. Temer confirmou que “lamentavelmente” o prédio pertence à União.
O fogo começou em um apartamento localizado no quinto andar, por volta da 1h20min, e se espalhou rapidamente. Um prédio vizinho também foi atingido pelas chamas. O imóvel foi evacuado e, de acordo com os bombeiros, não há risco de desabar. Cerca de 160 homens trabalharam intensamente no combate às chamas. Pelo menos três quarteirões foram isolados para o trabalho das equipes.
A Defesa Civil realiza o cadastramento das 150 famílias que moravam, de forma precária, no prédio que desabou. O edifício é uma antiga instalação da Polícia Federal, que estava desativada. Pelo menos uma pessoa morreu.
O Sul.

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