A greve dos caminhoneiros já afeta a distribuição de diversos produtos no Brasil, como remédios, gás de botijão, produtos de beleza, gases medicinais e flores. De acordo com o presidente da Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), Sérgio Mena Barreto, a paralisação se reflete na falta de insulina e hormônios, usados para doenças do sistema nervoso, em diversas farmácias do Rio de Janeiro.
“A greve ficou mais forte, pois até terça-feira (22) os caminhões com remédios estavam passando pelos bloqueios nas rodovias. As farmácias são abastecidas todos os dias. O problema mais grave são com os medicamentos que precisam de refrigeração. Já faltam insulina e hormônios, usados para doenças autoimunes e artrose, por exemplo, em farmácias do Rio de Janeiro. Mas em um ou dois dias isso pode se generalizar”, disse Mena Barreto.
Segundo ele, o problema se agrava a cada dia, pois 70% dos remédios no Brasil são fabricados em São Paulo. Por dia, são distribuídos 6,3 milhões de remédios em geral, que atendem a 2,5 milhões de pessoas por dia.
Segundo a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), a greve já começou a afetar o segmento de gases medicinais, usados em hospitais. Neste caso, São Paulo é o Estado mais afetado, além da Região Sul do País.
Fabiana Zamboni, diretora-executiva da distribuidora atacadista Zamboni, a maior do Estado do Rio e com atuação também no Espírito Santo, disse que já há falta de cerca de mil produtos, dos seis mil que comercializa, nos três dias de greve. São itens diversos das áreas de limpeza e beleza em geral.
Gás de botijão
A greve também afeta a distribuição do gás de botijão (GLP). Segundo o Sindigás, que reúne as empresas distribuidoras de GLP, a paralisação já se reflete na falta do produto em Goiânia e Distrito Federal.
O Sul.
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