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domingo, 29 de outubro de 2017

Bombeiros de Goiás já controlam a pior queimada da história do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

A queimada que atingiu o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está controlada, informou o chefe da reserva, Fernando Tatagiba. Apesar disso, o fogo ainda não foi totalmente extinto e as equipes seguem no combate e monitoramento na região. A chuva que caiu no sábado ajudou no trabalho.
“O fogo está controlado. O sobrevoo na região e também o monitoramento em solo mostram isso. Mas as equipes de bombeiros seguem em campo. A chuva não está constante, mas ontem o volume foi bom. Por isso, estamos mantendo pessoas ainda nas frentes de combate”, explicou.
O último levantamento do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) aponta que 68 mil hectares do parque foram atingidos pelas queimadas. A cobertura de nuvens atrapalha a fazer uma nova medição. Mas um bom sinal é que não existem mais pontos de calor nos mapas.
Ainda segundo o chefe do parque, a previsão é que a reabertura para visitação aconteça nesta semana. “A perspectiva é de reabertura já a partir desta quarta-feira, véspera de feriado do Dia de Finados. Então, os visitantes são muito bem vindos ao Parque nacional e à Chapada dos Veadeiros”, disse.
Ao todo, 400 pessoas, entre brigadistas e voluntários, trabalham no combate ao incêndio, que é considerado o maior da história do parque. Eles chegam a trabalhar 20 horas por dia e enfrentar sensações térmicas de 40 ºC durante o trabalho.
Incêndio
O primeiro foco do fogo começou no dia 10 deste mês. As chamas foram controladas, mas novos focos surgiram uma semana depois. A Polícia Civil suspeita que o incêndio seja criminoso.
“A parte mais rasteira da vegetação, as áreas de campo limpo, campo sujo, já começam a se regenerar seis meses após as primeiras chuvas. Cerca de 80% dessa parte já volta ao normal nesse período. Dentre de um ano e meio, o restante se regenera”, explicou Fernando Tatagiba. O MPF (Ministério Público Federal) também abriu inquérito civil para apurar as causas do incêndio.
Impacto ambiental
O ICMBio estima que algumas partes da vegetação do parque vão demorar mais de um ano para poder se recuperar do incêndio: “A parte mais rasteira da vegetação, as áreas de campo limpo, campo sujo, já começam a se regenerar seis meses após as primeiras chuvas. Cerca de 80% dessa parte já volta ao normal nesse período. Dentre de um ano e meio, o restante se regenera”.
Além disso, apesar de não terem sido encontrados animais silvestres mortos, os danos às próximas gerações dos bichos preocupam as autoridades ambientais. Algumas espécies têm o período de ninhada em setembro. Com esse incêndio, muitos desses ninhos podem ter sido atingidos e, com isso, a próxima geração desses animais fica comprometida. Porém, os indivíduos adultos, conseguem fugir.
Turismo
Com a queimada no parque e, consequentemente o seu fechamento para visitação, muitas pessoas desistiram de visitar a região. Entretanto existem outros pontos de turismo abertos ao público. A secretária de Turismo da cidade explica que a queimada no parque trouxe um impacto que ainda não pode ser medido com precisão.
“Tem o impacto ambiental, acima de tudo, danos patrimoniais com casas atingidas pelo fogo e também a queda no movimento. Porém, esse último só vai poder ser medido com precisão durante o feriado”, relatou. Ela disse, ainda, que a Secretaria tem alertado os turistas de que não há risco de se visitar a região da Chapada dos Veadeiros e que existem várias atrações.
O Sul.

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