Três escolas estaduais foram invadidas e uma delas teve equipamentos levados em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Os casos ocorreram no último fim de semana, deixando alunos do turno da manhã sem aulas. O problema não é inédito. Todas as escolas já haviam sido invadidas outras vezes este ano.
— Chegamos às 13h para trabalhar e estava tudo quebrado. A escola não tem porteiro desde o ano passado. O Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança) não existe mais. Foi a quarta invasão, a segunda só este ano — conta o professor Edson da Cunha, que dá aulas de Educação Física no Colégio Estadual Professora Francisca Jeremias da Silveira Menezes.
Na unidade, em Vilar dos Teles, os invasores entraram pelo teto e acessaram a sala da direção, a secretaria e cinco salas de aula. Eles sujaram tudo com o extintor de incêndio, quebraram vidros, jogaram computador no chão e rasgaram documentos.
Na unidade vizinha, a Escola Estadual Vilar Dos Teles, cerca de 200 alunos do turno da manhã ficaram fora de sala na segunda-feira. Dessa vez, o bando atacou a merenda e a caixa d’água. No mês passado, foram três furtos na escola.
— Quando chegamos, disseram que não haveria aula por falta d’água e de merenda — contou um aluno do 8º ano.
Durante o dia, um funcionário remanejado de outro setor atua como porteiro na unidade. Já no Ciep 398 Mário Lima, na Vila Jurandyr, a entrada é livre. A escola sofreu a oitava invasão. O grupo levou computadores e impressoras. A 64 ª DP (Meriti) investiga o caso. Funcionários das escolas estão sendo ouvidos. Os agentes procuram imagens de câmeras de segurança instaladas nas redondezas para identificar os autores dos furtos.
Conteúdo: extra.globo.
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