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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Crise política gerada pelas delações da JBS ameaça paralisar os trabalhos do Congresso nesta semana.

A crise política gerada pelas delações dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, que atingem principalmente o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), ameaça paralisar os trabalhos previstos para esta semana no Congresso Nacional.
Os empresários fecharam acordo de delação no âmbito da Operação Lava-Jato. Eles entregaram ao Ministério Público Federal documentos, fotos e vídeos para comprovar as informações. As delações dos irmãos Batista já foram homologadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e o conteúdo foi divulgado na semana passada.
Em razão do que foi informado por Joesley e Wesley Batista, o Supremo autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente Temer. Além disso, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, determinou o afastamento de Aécio Neves do mandato de senador. A irmã de Aécio e um primo dele foram presos pela Polícia Federal.
No Congresso Nacional, a oposição passou a liderar um movimento a favor do impeachment de Temer e, além disso, os articuladores políticos do governo foram avisados que parte da base aliada quer a renúncia do presidente.
Agenda do Congresso
Na Câmara, há sete medidas provisórias aguardando votação em plenário. Uma delas, que transfere recursos do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional) para o caixa dos Estados, chegou a ter o texto-base aprovado na semana passada, mas perderá a validade se a votação não for concluída nesta semana (falta a análise de sugestões dos parlamentares para mudar o texto original).
Outro projeto que está com análise pendente é o que valida e prorroga incentivos fiscais concedidos por Estados a empresas sem a autorização do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).
Senado
Esta semana no Senado também será de indefinição por causa da delação dos donos e executivos da JBS. Parlamentares da oposição falam em obstruir todas as votações previstas para debater os efeitos da crise política. Por outro lado, governistas querem impor um clima de naturalidade e prosseguir com a análise de projetos
O Sul.

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