O presidente interino MichelTemer participou da cerimônia de posse de novos titulares do governo. Ele aproveitou a oportunidade para criticar a gestão de Dilma Rousseff e disse que ia "revelar a verdade dos fatos" para que oportunistas não questionassem seu governo.
O País encontra-se mergulhado em uma das grandes crises da sua história", disse Temer, completando que o Brasil de hoje é "uma conjugação de vários problemas ocasionados por erros dos mais variados ao longo do tempo".
O presidente interino reforçou que a crise econômica é agravada pelo fato de que o desemprego atinge mais de 11 milhões de pessoas: "tenho a mais absoluta convicção de que é possível reverter esse quadro, retomar a confiança e o crescimento", afirmou.
Como já havia sido adiantado, Temer usou seu discurso para passar uma mensagem de que a agenda negativa de seu governo ficou para trás. "Em 19 dias, já pudemos apresentar uma agenda. Reduzimos a estrutura da organização pública de maneira a torná-la eficiente", disse ele. "Obtivemos no Congresso, depois de longa discussão, a aprovação da nova meta fiscal", completou.
O peemedebista ainda ressaltou que o governo não vai interferir com a Operação Lava Jato: "a toda hora leio uma ou outra notícia que o objetivo é interferir. Sem nenhum deboche, digo pela enésima vez: não há a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nesta matéria". Ele finalizou sua fala dizendo que "todas essas medidas não resolverão da noite para o dia os nossos problemas, mas é preciso recuperar a confiança do povo brasileiro".
Tomaram posse nesta quarta-feira (1º) Maria Silvia (BNDES), Pedro Parente (Petrobras), Gilberto Occhi (Caixa), Paulo Caffarelli (Bando do BRasil) e Ernesto Lozardo (Ipea).
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