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sábado, 24 de dezembro de 2016

“Pedalada pode condenar futuro político de Carlos Eduardo”, afirma especialista.

Prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está na mira da Justiça
O prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está com seu futuro político severamente ameaçado e nas mãos do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado. A afirmativa foi dada pelo cientista político Daniel Menezes, através de blog n’O Potiguar, e refere-se ao fato de que o pedetista tenta utilizar recursos do próximo mandato (2017-2020) no exercício atual (2012-2016), que se encerra. O ato é terminantemente proibido pela Justiça e, segundo Menezes, já foi impedido em “diversas cidades do país […] quando os tribunais foram provocados em situações idênticas”.
O cientista político explica ainda que o prefeito já havia usado a arrecadação do IPTU, “ao pegar emprestado a verba de 2016 para fechar 2015 e não complicar sua reeleição”. Tal conduta fiscal só seria permitida dentro do mandato e não com a passagem de um para o outro. A chamada “pedalada” é vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Carlos Eduardo ainda não deu previsão de pagamento dos vencimentos de novembro dos servidores. Ainda de acordo com Menezes, “há um burburinho no ninho dos auditores do município sobre um possível uso de rubricas de outras áreas (previdência e taxa de iluminação) com desvio de finalidade”, que está sendo investigado pelas autoridades.
Daniel Menezes também afirma que “Carlos Eduardo depende dos órgãos de controle ‘fecharem’ os olhos para conseguir virar o ano. Do contrário, entraria em janeiro de 2017 numa situação política insustentável. Além das consequências jurídicas adversas, ficaria com novembro e dezembro como grandes passivos orçamentários em 2017”.
Cientista político Daniel Menezes (Foto: Reprodução / Autor desconhecido)
agorarn. 

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