Quatorze corpos dos detentos assassinados no massacre dos presídios do Amazonas foram liberados às famílias, conforme último balanço divulgado, na tarde desta quarta (4), pelo Comitê de Gerenciamento de Crise da Secretaria de Segurança Pública (SSP). E as vítimas da chacina também começaram a ser sepultadas nos cemitérios de Manaus, incluindo o Cemitério Parque Tarumã, na Zona Oeste da capital.
A reportagem do Portal A Crítica acompanhou o trabalho e conversou com alguns dos coveiros no Cemitério Parque Tarumã. Segundo eles, o número de sepultamentos está dentro da normalidade. “Por enquanto está tudo normal. Eles (corpos) estão sendo liberados aos poucos né? Eles não estão sendo liberados de uma vez”, disse o coveiro Sebastião Nascimento Feitoza, 63 anos.
“(Os corpos) começaram a chegar hoje. Vieram muitos para serem enterrados, mas não sei quantos. As famílias que possuem sepultura enterram nessas sepulturas. Quem não tem sepultura é enterrado ali naquela área. A média diária é de 10 a 15 corpos, dificilmente chega a 20 como aconteceu hoje. Mas ainda assim o movimento é considerado tranquilo”, disse outro coveiro que preferiu não se identificar. “Mas não tem uma área específica para o pessoal do presídio, ali também tem gente de morte natural”, completou.
A liberação dos corpos vem ocorrendo na sede do Instituto Médico Legal (IML) de Manaus. O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) montou centrais de atendimento às famílias com a intenção de “humanizar” o serviço de identificação e entrega dos corpos. Até o momento, 39 corpos foram identificados dos 56 assassinados no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e 4 mortos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
Com informações de A Critica.
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