A nova primeira-ministra da Grã-Bretanha, Theresa May, é considerada por muitos uma nova “Dama de Ferro”, que terá pela frente como desafio conduzir a saída do Reino Unido da União Europeia e unir seu partido conservador e um país profundamente dividido pelo Brexit.
A tarefa é gigantesca, mas Theresa May, segunda mulher a assumir o poder após Margaret Thatcher, acabou por se destacar como a única capaz de gerar consenso, provocando tranquilidade por sua competência e seriedade.
Apesar de ser eurocética por convicção, no início do ano decidiu se manter fiel ao primeiro-ministro David Cameron, que renunciou, e defender a permanência do país na União Europeia (UE).
Mas, se ela limitou-se a advogar pela causa o mínimo necessário, por outro lado continuou insistindo sobre a necessidade de reduzir a imigração, tema preferido entre os pró-Brexit, tornando-se alguém bem vista para ambos os grupos.
Theresa May, casada e com 59 anos, uma mulher alta e magra, com aspecto patrício, olhos muito expressivos, que destacam o cabelo curto e grisalho, está na ala mais à direita do partido conservador. No entanto, durante a campanha para o referendo abordou alguns temas sociais tentando conquistar os eleitores e também romper com a imagem de frieza.
No ministério do Interior, que ela ocupava desde 2010, adotou uma linha muito firme em temas como a delinquência, imigração ilegal ou pregadores islâmicos
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