A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte intermediou, na tarde desta quarta-feira (13), um encontro entre o governador do Estado, Robinson Faria (PSD), e médicos que prestam serviços terceirizados na rede pública de Saúde. Após ouvir das cooperativas médicas os problemas referentes à falta de pagamentos, o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB), conversou com o governador e o encontro foi agendado imediatamente. O Executivo sinalizou para alternativa que poderá possibilitar a quitação dos débitos com as cooperativas.
“O relato dos médicos na terça-feira (12) nos deixou apreensivos sobre a possibilidade de consequências gravíssimas na Saúde Pública potiguar. Por isso, fomos ao encontro do governador Robinson, que de pronto concordou em marcar a audiência com os profissionais e auxiliares do Executivo”, explicou Ezequiel Ferreira.
O encontro, além da participação de Ezequiel e Robinson, também contou com a participação dos deputados Galeno Torquato (PSD) e Jacó Jácome (PSD), da secretária de Saúde, Eulália de Albuquerque Alves, da secretária-adjunta de Saúde, Denise Aragão, do secretário de Administração, Cristiano Feitosa, do procurador-geral do Estado em exercício, João Carlos Coque, e representantes da Cooperativa dos Médicos do RN (Coopmed), Cooperativa dos Anestesiologistas (Copanest) e da área de hemodiálise. Em pauta, foram discutidas formas para que os débitos com as entidades médicas fossem sanados.
Segundo o deputado Galeno Torquato, os problemas da Saúde no Rio Grande do Norte têm duas motivações fundamentais: falta de recursos e modelo de gestão ineficiente. Para o parlamentar, é preciso que o Estado faça um diagnóstico dos 24 hospitais regionais que possui e, de maneira prática, mantenha o funcionamento adequado de áreas específicas para cada um, como forma de atender à população.
“Sabemos que isso é uma medida que requer tempo, mas é preciso que se viabilize uma co-gestão com os municípios para que esses hospitais atendam melhor o interior com as características que cada um tem, fazendo com que a população do interior não precise vir para o Walfredo Gurgel”, disse Galeno. “Mas é preciso que solucionemos, inicialmente, a questão dos pagamentos”, ponderou o deputado.
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