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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Planilha encontrada no apartamento de Henrique sugere compra de votos em 2014.Será que vai aparecer nomes de políticos aqui do Seridó?

Entre os argumentos utilizados pelo Ministério Público Federal (MPF) para pedir à Justiça a prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), que foi detido pela Polícia Federal nesta terça-feira 6 durante a operação Manus, está a suspeita de compra de votos e apoios políticos durante a campanha do peemedebista ao Governo do Estado na campanha de 2014.
Os agentes do MPF relatam que, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no apartamento de Henrique em Natal em dezembro de 2015, na operação Catilinárias, foi encontrada uma planilha que retrata a distribuição de valores a “lideranças” durante aquele pleito.
No pedido de prisão preventiva contra Henrique, os procuradores Rodrigo Telles de Souza e Fernando Rocha de Andrade, que assinaram o texto, afirmam ainda que, após a apreensão da planilha, as informações do documento foram compartilhadas com a Procuradoria-Geral da República, o que alimenta a suspeita de que, entre os beneficiários, estão políticos com foro privilegiado.
O Ministério Público Federal ressalta, ainda, que a prestação de contas eleitoral da campanha de 2014 de Henrique Eduardo Alves ao Governo do Estado foi reprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Após um recurso no Tribunal Superior Eleitoral é que as contas do candidato foram aprovadas, embora com ressalvas.
Os investigadores sugerem que, caso a Justiça Eleitoral tivesse conhecimento dos elementos que motivaram as ações contra Henrique Alves atualmente, o resultado poderia ser diferente. “A Justiça Eleitoral não teve conhecimento dos elementos que instruem a presente investigação, realizando uma análise superficial e predominantemente formal do caso”, relatam os procuradores.

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