Presos após a deflagração da Operação Anteros, que investiga supostos desvios de recursos e obstrução de justiça na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte entre 2006 e 2011, Adelson Freitas dos Reis e Magaly Cristina da Silva, tiveram suas prisões temporárias prorrogadas por mais cinco dias.
Tanto Magaly quanto Adelson foram presos por agentes da Polícia Federal em suas residência na última terça-feira 15. De acordo com as investigações, ambos teriam tentado comprar o silêncio da ex-procuradora da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês, e de seu filho, Gustavo Navarro Júnior. Em delação premiada, Rita acusou o governador Robinson Faria (PSD) de ser um dos principais beneficiados do esquema que desviou cerca de R$ 5,5 milhões da Casa, por meio de inclusão de servidores “fantasmas” na folha de pagamento.
Conforme alega a ex-procuradora, Robinson supostamente teria oferecido pagamento de assessoria jurídica a ela, além de ter efetuado repasses mensais de R$ 5 mil para Gustavo Navarro Júnior entre outubro de 2015 e junho de 2017, fatos, estes levados em consideração na decisão do ministro Raul Araújo, do STF, para determinar ações de busca e apreensão nos imóveis do governador, bem como as prisões de Adelson (ex-funcionário da Assembleia até 2016, quando se aposentou para exercer cargo comissionado no Gabinete Civil do Estado) e Magaly (servidora de Assembleia desde 1988).
agorarn
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