Não faz muito tempo que o restaurante popular Tia Vicentina, em Madureira, foi todo reformado. Uma placa comemorativa foi colocada na unidade para celebrar que, no dia 9 de maio de 2014, o governador Luiz Fernando Pezão deu um banho de loja no espaço. Hoje, o enfeite de parede está entre escombros do restaurante destruído. No começo de dezembro, ele parou de funcionar e acabou virando abrigo para moradores de rua.
— Isso aí levou dois meses para ficar assim. Aqui não é Centro, não é Zona Sul. É Madureira. Tá cheio de favela em volta — contou um ambulante que trabalha na região e pediu para não ser identificado por medo.
A cidade do Rio tem oito restaurantes populares — todos fechados. Juntos, eles serviam 12 mil refeições ao preço de R$ 2 cada. A unidade de Madureira não é a única com problemas estruturais. Na Central do Brasil, inaugurada em 2000 pelo então governador Anthony Garotinho, um alagamento toma conta do salão principal. O problema foi um vazamento que ainda destruiu parte do teto. Balcões, mesas, equipamentos de cozinha, copa e frigorífico também precisam ser recuperados.
A situação precária dos prédios atrasa o processo de municipalização das unidades. Sem dinheiro, o Governo do Estado aceitou passar o controle dos oito restaurantes à Prefeitura do Rio. O acordo já foi feito entre a Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e a Secretaria municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, que está com a minuta do contrato.
Com informações do extra.globo.
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