Fotos

Fotos

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Trump completa um mês de governo com rejeição inédita nos EUA.

Há exatos 30 dias, Donald Trump prometeu tirar o governo dos Estados Unidos das mãos do establishment político e entregá-lo ao povo americano. Um mês depois de o magnata ser empossado presidente da maior potência econômica e bélica do mundo, a Casa Branca não se tornou exatamente uma instituição dirigida pela vontade popular. Enquanto o republicano colocava em prática algumas das propostas de campanha mais polêmicas, por decreto, a aprovação de seu governo experimenta os mais baixos índices para um mandatário que mal esquentou a cadeira. A turbulência é considerada sem precedentes em um momento no qual os presidentes recém-eleitos costumam experimentar uma espécie de lua de mel com a opinião pública.

Nesse sábado (18), o presidente faria comício na Flórida e depois terá reuniões em sua propriedade em Mar-a-Lago. "Muitas reuniões este fim de semana na Casa Branca do Sul", afirmou nesse sábado (18) o republicano em sua conta no Twitter, acrescentando que faria um "grande" discurso em seu comício na cidade de Melbourne. "Muito a falar!" Trump tenta reconquistar apoio depois da série de crises que tem ameaçado seu recém- iniciado governo.

Em meio a protestos de rua e à pressão da bancada oposicionista, que atrasou ao máximo a aprovação de alguns dos indicados para o gabinete, Trump exercitou os músculos da presidência com uma série de ordens executivas (decretos). O novo chefe de Estado, porém, não contava com a suspensão judicial da medida que pretendia barrar a entrada de estrangeiros de sete países específicos, todos de maioria muçulmana. Com limites impostos à sua autoridade antes de completar quatro semanas no cargo, Trump ainda viu o primeiro membro da alta cúpula da Casa Branca – Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional – cair por causa de envolvimento mal explicado com autoridades russas.


Conteúdo: Diário de Pernambuco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário