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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Temer usa a seca como moeda de troca na eleição e entrega obras a adversários de governos nos estados do Nordeste.

O DNOCS já provou sua incompetência no Rio Grande do Norte quando não conseguiu dar contas de obras como, por exemplo, a adutora de “engate rápido” – ahn? – de Caicó. 

Há tempos…e nada. Agora o presidente Michel Temer, por uma questão política, para agradar o PMDB, repassa obras de combate aos efeitos da seca dos governadores do Nordeste, para o DNOCS. Desacelera ainda mais o que já vinha sendo tocado a passos de tartaruga. 

E em tempos de muita seca, de reservatórios secando a passos largos, caberá aos municípios bater as portas do DNOCS. DNOCS do PMDB do presidente Michel Temer, que no Rio Grande do Norte sempre foi comandado pelo ex-deputado e ex-ministro Henrique Alves, adversário ferrenho do governador Robinson Faria. 

Hoje quem assina pelo DNOCS, desde a promessa da adutora de “engate rápido”, é José Eduardo Alves, sobrinho de Henrique. Antes era o ex-deputado Elias Fernandes, também nome de Henrique. Agindo assim, o PMDB do presidente Michel Temer tenta usar a questão da seca mais uma vez como moeda de troca, em troca de votos.

Como acontece há anos no Nordeste, onde nunca interessou muito aos políticos a solução para problemas causados pela seca. Quanto mais seca na região, mais promessas descabidas e mais cheio o pacote de votos. Preguiça desse tema… 

O presidente Temer entregou a questão mais urgente no Nordeste, ao partido mais adversário em quase todos os estados. Ou para não resolver ou para faturar politicamente.
Por Silverio alves

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