O “Pokémon Go” se tornou uma febre onde foi lançado, mas alguns estão levando a brincadeira de maneira inconsequente. Brent Daley, de 27 anos, e sua esposa, Brianna Daley, de 25, foram presos na noite de domingo por abandonarem o filho de apenas dois anos, sozinho, do lado de fora de casa, e saírem para capturar os monstrinhos de bolso.
— Eu acho horrível. Penso que os filhos devem vir antes de um videogame — disse Katie Young, uma vizinha do casal, à emissora FOX.
De acordo com a polícia do condado de Pinal, em Phoenix, no Arizona, os agentes foram chamados à residência do casal por volta das 22h30 de domingo, pelo horário local, por um vizinho que havia encontrado o menino sozinho, na frente da casa.
Ao chegarem no local, os policiais encontraram a criança chorando e gritando, vestindo apenas a fralda e uma camiseta, e tentando entrar na casa. Como a porta estava destrancada, os agentes entraram na casa e localizaram o número de telefone do pai. Eles ligaram para Brent para avisar que haviam localizado a criança sozinha, e ele desligou o telefone.
Após uma hora de espera, o casal Daley voltou para casa. No início, eles alegaram terem deixado o filho em casa para comprar gás, mas depois admitiram que estavam rodando com o carro na vizinhança atrás de Pokémons, enquanto o filho de apenas 2 anos estava em casa sozinho.
— Completamente ridículo deixar o filho em casa por um videogame. Isso foi longe demais — disse Rhalynn Sacks, outro morador da vizinhança do casal.
De acordo com os policiais que atenderam o chamado, a criança estava sujo e suado e com o rosto corado por causa do calor.
— Nossos agentes e muitas outras agências de segurança vem informando as pessoas sobre a segurança enquanto jogam este game interativo, mas nós nunca imaginamos que pais fossem abandonar os filhos para jogar “Pokémon Go” — disse o xerife Paul Babeu. — Os policiais encontraram a criança trancada do lado de fora de casa, sem água, apesar da temperatura de 38 º Celsius.
O casal foi detido sob acusação de negligência e exposição da criança ao risco.
O GLOBO
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