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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Jovem de 21 anos é uma das vítimas de chacina ocorrida no Ceará.

Vingança. Este foi motivo da chacina ocorrida na noite da última segunda-feira (20) no Condomínio Popular Governador Leonel Brizola, o “Carandiru”, empreendimento do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, localizado no bairro Bom Jardim, na zona Sul de Fortaleza, no Ceará. Uma desavença entre duas quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas gerou a morte de traficante e isso levou seus comparsas a decidir executar os inimigos.


A “guerra” envolve as quadrilhas de traficantes dos bairros Genibaú e Bom Jardim. Bandidos integrantes do primeiro grupo teriam ido até o “Carandiru” vingar a morte do traficante Bruno Santos de Oliveira, 28, que foi assassinado juntamente com sua companheira na noite do último dia 5, na Rua Luminosa, no bairro Granja Portugal.

Bandido e informante

Bruno era apontado como traficante e também autor de vários crimes. Ele teria sido executado junto com a companheira por bandidos integrantes da quadrilha baseada no “Carandiru”. Era aliado da gangue do Genibaú e, por vezes, atuava como informante da Polícia naquela região, dando informações sobre bandidos que vinham matando inimigos na área, por ordem de outros traficantes.

Dois bandidos do bairro Genibaú, conhecidos pelos apelidos de “Léo” e “Bolota”, teriam se armado e resolvido vingar a morte de Bruno, ocasião em que invadiram o condomínio e atiraram no grupo que era comandado pelo traficante Alan Lima dos Santos. Do bando também fazia parte o ex-soldado do Exército Brasileiro (EB), Francisco Max da Silva Ângelo, 19 anos, natural de Canindé, e cuja namorada, a jovem Valdirene do Nascimento Ribeiro, 21, também foi morta na chacina.

Corpos reconhecidos

Além de Alan Lima dos Santos, 20; Valdirene do Nascimento Ribeiro, 21; e do namorado dela, Francisco Max da Silva Ângelo, 19; também foram mortos na chacina Jéfferson Nazário Gomes Oliveira de Carvalho, 23 anos; e o adolescente Leonardo de Sousa Lopes dos Santos, 17 anos.

Os corpos foram identificados na tarde de ontem por familiares das vítimas na sede da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce)

Quatro jovens que haviam sido detidos pela Polícia Militar logo após o crime, como suspeitos de participação nos assassinatos, prestaram depoimento no plantão do 12º DP (Conjunto Ceará), foram submetidos a exame residuográfico (parafina) e liberados, já que não foi comprovado o envolvimento deles no quíntuplo assassinato.

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Ribeiro

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