A ajuda de Israel no desastre foi oferecida pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, ao presidente Jair Bolsonaro. O grupo contava com 136 pessoas e chegou ao Brasil na noite de domingo (27), trazendo 16 toneladas de equipamentos.
No sétimo dia de buscas por vítimas, as autoridades contabilizam pelo menos 99 mortos e 259 pessoas desaparecidas.
Em entrevista coletiva sobre o andamento do resgate, o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador-adjunto da Defesa Civil em Minas, criticou a promoção de fake news e desinformação. Ao contrário do que foi veiculado pela mídia, ele esclareceu que não houve nenhum desacerto entre as tropas locais e as tropas de Israel. “Eles nos ensinaram novas formas de atuação”, afirmou.
A equipe israelense contava com médicos, engenheiros, bombeiros especialistas em busca e resgate e integrantes da unidade de missões submarinas da Marinha israelense. Dentre os equipamentos estavam aparelhos que detectam sinais de celular e identificam corpos na lama.
Bolsonaro usou sua conta no Twitter para agradecer a atuação de Israel na tragédia. “Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros”.
O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, disse que Israel tem uma dívida com o Brasil, devido a seu apoio em diversos momentos da história.
“Nós temos débito com o Brasil. O Brasil sempre ajuda Israel. Quando os nazistas quiseram matar os judeus, fugimos da Alemanha e escolhemos um lugar carinhoso como o Brasil. Por isso, Israel sempre vai ser agradecida para vocês”, disse Shelley ao G1.
“Isso não é questão de política, não é questão de dinheiro, somente o grande carinho que nós temos. O povo judeu ama o Brasil”, acrescentou.
Com informações: ministerioengel.com
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