"Devido à velocidade com que ocorreu o evento, não foi possível acionar as sirenes relativas à barragem 1", afirmou empresa de mineração, em comunicado à BBC News Brasil.
Para o professor de Engenharia de Minas da Universidade de São Paulo (USP), Sergio Medici de Eston, esta justificativa é "brincadeira", pois existe tecnologia para que sirenes de alerta sejam acionadas em qualquer circunstância de emergência, seja qual for a velocidade do evento.
"A sirene não é para tocar só quando a barragem cai. A sirene pode tocar quando a coisa começa a ficar crítica, às vezes semanas antes, para as pessoas ficarem em alerta. É como em um teatro: antes do início da peça, há um primeiro alarme, depois um segundo, até chegar o alarme final", explica o especialista.
A Vale disse ainda que as sirenes de barragens adjacentes à principal "foram acionadas". No entanto, todos os moradores de Brumadinhos ouvidos pela BBC garantem que os alertas não tocaram no dia da tragédia.
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