Tite estuda mexer na seleção brasileira para o jogo de quarta-feira contra a Sérvia, em Moscou. O volante Fernandinho está cotado para entrar na equipe. Uma das opções é que ele ocupe a vaga de Willian. Paulinho também corre risco de sair. O Brasil precisa pelo menos do empate para se classificar às oitavas de final. Se vencer, ficará em primeiro no Grupo E, desde que a Suíça tropece na Costa Rica ou ganhe por pouca diferença de gols.
Tite, na realidade, gostaria de escalar Douglas Costa na vaga de Willian. O atacante da Juventus entrou bem na partida contra a Costa Rica na última sexta-feira e seria ideal pela velocidade e por jogar bem aberto. Mas ele sofreu lesão muscular na coxa direita e está vetado.
Por isso, existe a possibilidade até de uma mudança de esquema tático, com a entrada de Fernandinho. Se ele entrar no lugar de Willian, o quarteto ofensivo será desfeito, mas a equipe terá maior poder de marcação. Outra possibilidade é ele ocupar o lugar de Paulinho, que não vem jogando bem.
Nesse caso, haveria um complicador para Tite: o volante do Manchester City poderá ter dificuldade para executar a função de vaivém de Paulinho. Por isso, o treinador pode preferir alguém com maior poder de articulação, como Renato Augusto.
Por causa dessa indecisão, Tite ainda não revelou a equipe para encarar os sérvios em Moscou. Nas partidas anteriores, ele deixou clara a escalação com três dias de antecedência.
Fernandinho adota a prudência sobre a possibilidade de jogar. “A seleção brasileira é um conjunto muito forte. Temos qualidades individuais que devem ser utilizadas a favor do coletivo. Como a gente viu, teve a entrada do Douglas (contra a Costa Rica) no segundo tempo e foi essencial no segundo gol. Essa é a força da seleção. Vamos precisar de todos contra a Sérvia”, afirmou neste domingo à CBF TV.
PROBLEMA EXTRA
As contusões têm sido uma constante na seleção, limitando as opções do treinador e impedindo que ele faça treinos com todos os 23 convocados – só conseguiu duas vezes desde que o grupo se apresentou, em 21 de maio. Até agora, Renato Augusto, Fred, Danilo e Douglas Costa tiveram problemas médicos. Douglas Costa, aliás, se apresentou com lesão na coxa esquerda e ficou dez dias sem treinar. Neymar se recuperava da cirurgia no pé direito. Fagner também vinha de longo período sem atuar, também por causa de uma lesão.
As contusões têm sido uma constante na seleção, limitando as opções do treinador e impedindo que ele faça treinos com todos os 23 convocados – só conseguiu duas vezes desde que o grupo se apresentou, em 21 de maio. Até agora, Renato Augusto, Fred, Danilo e Douglas Costa tiveram problemas médicos. Douglas Costa, aliás, se apresentou com lesão na coxa esquerda e ficou dez dias sem treinar. Neymar se recuperava da cirurgia no pé direito. Fagner também vinha de longo período sem atuar, também por causa de uma lesão.
O lateral-direito é outra preocupação de Tite. Com o problema no quadril sofrido por Danilo na véspera da partida com os costa-riquenhos, o corintiano tornou-se titular. Mas há o temor de que possa não suportar o ritmo dos jogos, pois também estava parado desde 29 de abril.
Por isso, Tite já trabalha com a possibilidade de escalar o zagueiro Marquinhos na lateral. O treinador admitiu isso na sexta-feira. “‘Vou ter problema com o Fagner? Se tiver, ponho Marquinhos e Fernandinho para fazer a função. Mas não precisou”, comentou. Ele revelou também que, ao conversar com Marquinhos sobre essa possibilidade, a resposta foi positiva: “Claro, professor”.
Por ora, Fagner está garantido. “Eu tenho convicção de que, independentemente de nomes, quem estiver jogando vai fazer o seu melhor em busca da vitória e de ajudar a seleção brasileira. A preparação tem de ser de todos, o professor sempre fala isso. A oportunidade pode aparecer quando a gente menos espera”, disse o lateral.
Outro problema são os cartões. Em dois jogos, três jogadores receberam amarelos: Casemiro, Neymar e Philippe Coutinho. Se algum deles for advertido nos próximos jogos, estará fora da partida seguinte, pois os cartões só serão zerados depois das quartas de final.
Conteúdo: Estadão.
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