Obama disse que é “insustentável” a situação atual da droga em seu país, com alguns estados que a legalizaram apenas para fins terapêuticos, outros que a despenalizaram totalmente, também para fins recreativos, e outros que a continuam proibindo em qualquer situação.
“Eu sempre fui muito claro sobre a minha crença que nós devemos desencorajar o abuso de substâncias. E eu não sou uma pessoa que acredita que a legalização é uma panaceia. Mas eu acredito que tratar [a maconha] como um assunto de saúde pública, do mesmo modo como nós tratamos cigarros e álcool, é o jeito mais inteligente de lidar com isso”, afirmou o presidente norte-americano.
Obama, no entanto, disse que, mesmo que seja mais esperto pensar em maconha como tema de saúde pública não será nada fácil fazer com que isso se torne realidade, explicando que o assunto não pode ser resolvido simplesmente com um “decreto presidencial”.
“Tipicamente, o modo no qual essas classificações são mudadas não são através de decretos presidenciais, mas sim legislativamente ou através do DEA [agência anti-drogas dos Estados Unidos]. Como você pode imaginar, o DEA, cujo trabalho é historicamente reforçar as leis relacionadas às drogas, nem sempre vai estar na frente sobre esse assunto, na vanguarda”, explicou o mandatário na entrevista.
R7, com Ansa
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