É tudo o que os deputados que aprovaram o pacote “em favor da corrupção” queriam ouvir nesta quarta-feira: a força-tarefa da Lava Jato, leia-se procuradores do Ministério Público Federal, ameaçando renunciar ao trabalho de investigações, caso o texto “desfigurado” aprovado na Câmara passe pelo Senado e seja sancionado pelo presidente Michel Temer.
Detalhe: por insistência do presidente do Senado, Renan Calheiros PMDB), que hoje pode virar réu em um dos muitos processos que estão sob análise no STF, o pacote “em favor da corrupção” quase foi votado também no Senado.
Mas a comoção nacional falou mais alto e só 14 senadores se posicionaram favoráveis à votação urgente e na madrugada, ficando o tema, como definiu a maioria, para tramitar nas comissões como manda o figurino.
Por Thaisa Galvão.
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