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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Musa da luta livre fala sobre período como faxineira nos EUA.

A principal competição de luta livre do mundo, o tornei WWE, tem uma representante brasileira, a paranaense Gabi Castrovinci, de 30 anos. Ao Terra, ela contou sua trajetória até conseguir o reconhecimento no esporte.

"Fui para os EUA em 2002, e no dia seguinte já comecei a trabalhar. Sendo imigrante e não falando inglês eu não tinha opção a não ser trabalhar de faxineira. Limpei cinco casas no primeiro dia com uma mulher que era namorada do meu pai na época. Ela me escravizava e ganhei 100 dólares. Pensei: 'Nossa. Onde eu iria ganhar isso no Brasil em um dia de trabalho? '", afirmou o site.
Castrovinci disse que passou sete anos trabalhando para conseguir dinheiro. Nesse período ela disse ainda que se casou com um americano, que a agredia, para conseguir a legalização no país.
Após se legalizar, investiu na sua educação, disse ao site.
"Conheci então meu atual marido, e acabei indo trabalhar com ele em uma empresa de seguros", contou.
A partir daí, Gabi também começou a treinar e acabou conhecendo os organizadores do WWE em um evento de beleza fitness.
"Durante o evento, me profissionalizei como esportista. Logo, precisei buscar professores para me ensinarem a lutar. Poucas semanas depois, firmei o contrato com a TNA, empresa que promove o WWE, para me tornar finalmente lutadora", disse Gabi, que hoje treina todos os dias e diz querer "representar bem o país".
Com informações do:noticiasaominuto

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