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quarta-feira, 2 de março de 2016

Sindicato denuncia alarmante realidade dos hospitais do Seridó.

Dois plantonistas para trinta dias de trabalho. Três respiradores para cinco leitos de UTI. Sala de cirurgia sem aparelho de anestesia. Equipamentos novos trancados em uma sala, sem funcionar. Gerador de energia sem funcionar. UTI desativada. Ausência de laboratórios. Equipes incompletas. Crianças morrendo por falta de respirador. Estes são problemas comuns encontrados nos hospitais do Seridó visitados no último final de semana, dias 27 e 28/2, pelo Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN). A crise da saúde pública no estado do Rio Grande do Norte é alarmante e deixa consternados pacientes, médicos e todos os profissionais da saúde que se desdobram diariamente para conseguir fazer funcionar minimamente a estrutura dos hospitais de referência na região do Seridó.
A diretoria do sindicato constatou que as unidades estão funcionando com improvisos, sem estruturas adequadas e sem recursos humanos. No hospital regional de Caicó o médico plantonista da UTI, Cleber Luiz Azevedo, desabafa: “Temos quatro camas, três respiradores e um monitor. Então, na verdade, só temos um leito de UTI no hospital”.
No Hospital do Seridó, uma situação grave flagrada: todos os aparelhos de UTI encaixotados, sem uso, enquanto crianças e adultos morrem. Por determinação da justiça, nenhum equipamento pode ser usado. Só serão liberados após a instalação completa de uma UTI, com a equipe profissional formada.
 Com informações: Agora RN

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