Os prefeitos do Rio Grande do Norte começaram a atuar em uma nova frente para tentar evitar o agravamento da crise financeira. Depois de anunciar para próxima semana uma Marcha em Natal, a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte para o dia 27 de janeiro apelou para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Diretores da Femurn estiveram reunidos com coordenadores do Sinte e expuseram uma pauta dupla: o pedido para a entidade sindical se engajar na busca de recursos para as gestões municipais e, por outro lado, alertaram que se o Governo Federal mantiver a decisão de não enviar complementação do Fundeb para o Rio Grande do Norte não haverá como pagar o piso nacional dos docentes.
Na reivindicação para que os Executivos estadual e municipais não precisem devolver R$ 192,4 milhões de complementações, que teriam sido depositadas ano passado e depois de cálculo refeito pelo Governo Federal foi apontado como irregular, os prefeitos conquistaram o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação. No entanto, os coordenadores sindicais já adiantaram que, independente de qualquer situação, está mantida a exigência legal do pagamento do piso nacional do professor.
O aumento do piso salarial do magistério, no início deste ano, ficou em 11,36%. Com isso, nenhum professor da rede pública poderá receber vencimento interior a R$ 2.135,64 para a jornada de 40 horas semanais.
Com informações da Tribuna do Norte
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