Uma reforma na casa de Maristela Temer, uma das filhas do ex-presidente Michel Temer, foi custeada com recursos de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro de um contrato relacionado à construção da usina de Angra 3 pela Eletronuclear, afirmou o juiz federal Marcelo Bretas ao decretar a prisão de Temer e de outros suspeitos de envolvimento no esquema ilícito.
Responsável pela operação Lava Jato no Rio de Janeiro, Bretas diz em sua decisão que o Ministério Público Federal afirma que o crime de lavagem de dinheiro em benefício de Temer e da família ocorreu, principalmente, pela atuação de quatro operadores financeiros, dentre eles o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente e também preso nesta quinta-feira.
De acordo com as investigações, eles utilizavam contratos de prestação de serviços fictícios para possibilitar o recebimento de propina.
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