O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira a abertura de um novo inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O pedido para que a corte realizasse a investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro, mas desde então o caso estava parado.
O pedido chegou ao tribunal no âmbito da Lava-Jato. Em seguida, o ministro Teori Zavascki declarou que os fatos não estavam relacionados com os desvios da Petrobras. Depois de muito vaivém, Toffoli foi sorteado o novo relator. Ele chegou a pedir que o caso retornasse às mãos de Teori, por considerar os fatos muito relacionados à Lava-Jato. No entanto, o pedido continuou com Toffoli, que só abriu o inquérito agora. Agora, Renan passa a ser alvo de 12 inquéritos no STF.
O pedido de Janot é para investigar movimentação financeira suspeita de Renan no valor de R$ 5,7 milhões. A quantia seria incompatível com os rendimentos do parlamentar. Ele teria cometido lavagem de dinheiro e peculato. As suspeitas surgiram a partir da investigação de um outro inquérito contra Renan, o que apura se uma empreiteira pagava pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem ele teve uma filha.
Via portal do portaldoholanda.
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