O protesto de centenas de servidores em frente ao prédio da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) se transformou num tumulto generalizado no início da tarde desta terça-feira (6). A confusão começou após um grupo tentar invadir, por uma das laterais, a Casa, onde serão votadas as medidas do governo contra a crise. Bombeiros e seguranças correram para a sala da presidência do Palácio Tiradentes, onde havia uma reunião de deputados.
Do lado de fora, homens do BPGE (Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos) e da Força Nacional de Segurança estão lançando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo e gás de pimenta. Os manifestantes chegaram a jogar rojões contra a PM.
A professora Marta Morais, coordenadora do Sindicato estadual dos Profissionais de Educação, disse que as manifestações acontecerão em todos os dias de votação para que os deputados rejeitem o pacote. “Começar a votação pela redução do salário do governador é uma demagogia. Uma forma de conquistar a opinião pública”, disse a coordenadora.
Do alto do carroro de som, o subtenente Mesac Eflain, líder dos bombeiros, convocou os colegas. Dezenas de Bombeiros, debaixo de forte sol, acompanharam as palavras de ordem contra a votação do pacote e o governo Luiz Fernando Pezão. (AG)
Do::O sul.
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