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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

“Diretora trata o Procon Natal como o quintal de sua casa”, diz denunciante.

Após o Portal Agora RN/Agora Jornal publicar, na semana passada, uma denúncia contra a diretora do Procon Natal, Aíla Ramalho Cortez, dando conta de que a chefe do órgão estava cometendo irregularidades como a prática de nepotismo, novas denúncias foram recebidas pela reportagem acerca de uma possível conduta antiprofissional da gestora enquanto líder do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor.
Desta feita, a denúncia foi feita por telefone, mas novamente de maneira anônima. Segundo o denunciante, Aíla Cortez ficou caracterizada dentro do órgão como uma pessoa “truculenta” e que não tem a empatia de grande parte dos servidores. A falta de diálogo é apontada como um dos grandes problemas da gestão dela, que ainda de acordo com o denunciante, faz do órgão “o quintal de sua casa”.
Na denúncia recebida pelo Agora Jornal de maneira impressa, Aíla, que é prima da primeira-dama do município, Andréa Ramalho, é acusada de ter trabalhado pela nomeação da sua cunhada, Glenda Glicianny de Oliveira Dantas, para o cargo de chefe do setor de Fiscalização e depois para o cargo de chefe da Assessoria Jurídica, posição que passou a ocupar desde o último dia 27 de abril. A situação configura a prática de nepotismo, uma vez que Glenda é parente de segundo grau de Aíla, indo de encontro à Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em portarias assinadas pelo prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e pela secretária de Administração, Adamires França, no dia 25 de julho, Glenda Glicianny foi transferida da Chefia de Assessoria Jurídica do Procon para cargo análogo na Secretaria de Planejamento. Segundo o denunciante, a migração só aconteceu depois que algumas denúncias começaram a surgir internamente no órgão.
No novo contato recebido pela reportagem nesta terça-feira, 8, o denunciante voltou a frisar também que a diretora do órgão tem incluído servidores de outras secretarias para receber a gratificação de jetons, que variam de R$ 800 a R$ 1 mil. Na primeira matéria, foi destacado que as servidoras da Secretaria Municipal de Tributação (SEMUT) Karla Viviane Loureiro Melo e Polyanna Varela de Azevedo Souza, amigas de Aíla, estão entre as beneficiadas.
A atual diretora-geral do Procon Natal também foi acusada de cometer assédio moral e agir com perseguição e pressão psicológica contra os servidores do órgão. O texto relaciona estes comportamentos com a suposta insatisfação que os auditores fiscais da capital tinham quando Aíla chefiava a SEMUT.
“Eles faziam greve branca e não queriam mais sequer tratar dos assuntos com a mesma, dada a sua arrogância, destempero, despreparo e prepotência, que culminaram na sua exoneração do cargo”, frisa a denúncia. Atualmente, ela estaria perseguindo e pressionando o setor de pesquisas do Procon, planejando, inclusive, extinguir o serviço.
Assim com quando do ato da publicação da primeira matéria, o Agora Jornal procurou os responsáveis pelo contato com a imprensa no Procon Natal, mas novamente não obteve retorno. A própria Aíla Cortez foi contatada por telefone nesta terça-feira, mas também não atendeu. Além disso, foram feitos contatos com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Natal, que a exemplo das demais também não emitiram respostas quanto as denúncias.

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